segunda-feira, 4 de junho de 2012

OBÁS


Descrição Geral: Muito freqüentemente no desenrolar do último milênio ou mais, visitantes Kithain às terras natais ancestrais dos Exús se encontrariam numa corte de um poderoso califa ou matriarca cuja aparência era radiante como o amanhecer e cujas palavras trovejavam com poder e autoridade. Esses líderes pareciam os Exús com os quais os Kithain estavam familiarizados, mas de certa maneira também eram diferentes: seus olhos ardiam com uma luz dourada como a essência aprisionada do sol, e sua postura sugeria a força das montanhas e a graça dos rios. Talvez o mais estranho de tudo, os normalmente desafiadores e aventureiros Exús com os quais esses Kithain eram familiarizados tratavam estes governantes com grande deferência, às vezes beirando uma completa servidão. Ainda assim, tão logo estivessem fora da presença do califa, os Exús retornavam a seus eus normais e se recusavam a discutir qualquer coisa sobre o encontro com o estranho governante. Se amargamente pressionados, todos eles diriam que assim como o sol nascente dá esperança ao mundo, também tais visitas os davam direção. E por séculos, isso foi tudo que os outros Kithain puderam observar. Isso se deve ao fato dos Escolhidos do Exús não serem tolos e saberem muito bem a importância de manter uma vantagem pelo maior tempo possível. Assim, eles sempre permitiram que pouquíssimos soubessem que os Obá existem. Eles são simplesmente muito raros e importantes para a Tribo para que se permita que sua existência venha a público, de modo que os inimigos dos Elegbara possam visá-los como alvos. Tais medos não são inteiramente infundados. Os Obás são o coração pulsante da Tribo, a última linhagem pura que descende diretamente do próprio Elegbara.

Aparência: Os jovens Obás são quase idênticos aos Exús comuns, exceto pelos olhos, que são tingidos de dourado forte ou prata brilhante, dependendo de serem Ojo (Seelie) ou Iku (Unseelie) por natureza. A maioria nasce em famílias nobres e são então criados para os tronos que eles um dia assumirão, aprendendo as artes cordiais da guerra, da política e da liderança.

Estilo de Vida: A organização dos Obás é dispersa na melhor das hipóteses; há talvez três dúzias deles com títulos, pra começar, e porque a maioria do seu tempo envolve supervisionar os negócios cotidianos em suas terras, ambas as mundanas e as quiméricas. Embora as leis de verdade que eles aplicam dependem em grande parte em eles serem Ojo ou Iku, todos Obás são amplamente respeitados por sua sabedoria, justiça e hospitalidade e com felicidade acolhem colegas Elegbara que precisem de ajuda, desde que tais hóspedes tenham maneiras e não protestem contra um pouco de serviço doméstico. Em um primeiro momento, os Obás se parecem muito com seus primos Exú: altos, magros e graciosos, com orelhas pontudas e vozes encantadoras, embora neles essas características se acentuam ainda mais até a pura perfeição, fazendo os Obá serem quase dolorosamente belos de se ver em seu aspecto feérico. O mais impressionante de tudo são seus olhos – apenas tingidos de dourado ou prateado antes de assumirem um título, os olhos de um Obá tornam-se orbes cintilantes, como sóis e luas em miniatura, uma vez que tenham assumido o trono. Esse brilho muda conforme seu humor também, ficando mais forte se estiverem nervosos ou animados, ou diminuindo para um discreto brilho quando o Obá está feliz ou em paz. A maioria dos Obá prefere se vestir com as roupas de sua terra, com uma ou duas diferenças para marcar seu posto. Isso se aplica a sua roupa feérica e também a seus hábitos mundanos, mas ninguém jamais confundirá um Obá com um plebeu comum. Sua própria postura indica sua linhagem, uma linha nobre que se estende até a aurora dos tempos. Devido à pureza natural de sua linhagem, não há um Obá que não seja descendente direto de africanos. Por serem um kith nobre, os Obá só podem ser afetados com o uso de Fadas 2.

Afinidade: Sua Afinidade, assim como a dos Exús, é com Cena.

Heranças: Enquanto não assumiram o título, os Obás têm “Trilhas Espirituais” como direito de nascença, assim como seus primos Exús. Assim que assumem seu lugar de direito, no entanto, eles ganham “Manto dos Orixás”, que funciona exatamente como o Awe and Beauty dos Sidhe. Assim como seus primos Exús, eles também têm “Criação de Contos” como direito de nascença. Os Obás não falham criticamente em testes de Empatia ou Liderança.

Fragilidades: Inicialmente, os Obás têm “Imprudência”, que funciona como a Fragilidade dos Exús. Assim que assumem títulos, entretanto, esse Fragilidade é substituída por “Solo Nativo”. Os Obá estão literalmente presos às terras que amam. Uma vez criado o vínculo, eles não podem deixar a terra e sua contraparte no Sonhar por muito tempo sem ficarem doentes e simplesmente enfraquecerem até o nada. Essa proibição não inclui viagens ao Próximo ou Profundo, tão pouco jornadas Umbrais. Os Obá podem deixar seu território por um ciclo completo da Lua. Depois disso, eles começam a perder um Nível de Vitalidade por dia, que não podem ser curados de maneira alguma até que os Obá retornem a suas terras. Os Obá estão sempre cientes deste limite de tempo, e, enquanto fora de suas terras, sofrem uma penalidade de +1 na dificuldade de todos os testes pela dor e distração constantes.

Citação: “Nossas palavras são as palavras das rochas, das árvores, dos rios e dos céus. Nós escutamos os Orixás, então passamos suas orientações ao nosso povo. Que missão maior que proteger sua família alguém poderia ter?”

Ponto de Vista:
Caiporas: “Criaturas abençoados por Oxossi. Sua intima ligação com a natureza selvagem lhes confere grande sabedoria”.
Curupiras: “Protetores das regiões selvagens e como nós compreendem a importância da terra”.
Karuanas: “Aliados poderosos e hospedes animados, não deixe que seu amor pela vida disfarce a grande sabedoria que carregam os filhos de Oxúm”
Mapinguaris: “Guerreiros valorosos e quase sempre subestimados, cative um Mapinguari e terá um amigo fiel pra toda vida”.
Kithains: “Seja cauteloso com aqueles que permitem que a arrogância nuble seus pensamentos, é melhor que por enquanto eles ignorem nossa existência”.

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