terça-feira, 29 de maio de 2012

Caern dos Dormentes Cantantes



Caern dos Dormentes Cantantes



Nível: 2
Película: 4
Tipo: Sabedoria (Manha)
Estrutura: Andarilhos do Asfalto e Roedores de Ossos (Acesso restrito a membros da Seita da Marreta de Aço e convidados).
Totens: Rato e HAL (A Inteligência Artificial).
Seita: Marreta de Aço

GEOGRAFIA

O Caern dos Dormentes Cantantes constituía-se de um Bunker subterrâneo localizado sob o terreno do antigo Clube dos 200, às margens da BR 316, na fronteira entre os municípios de Belém e Ananindeua, na área atualmente ocupada pelo Castanheira Shopping. Ele foi a sede de operações da Seita da Marreta de Aço que esteve ativa entre os anos de 1892 e 1990, quando foi destruída em uma ofensiva dos vampiros de Belém.

As instalações do Caern eram uma fortaleza subterrânea moldada em aço e concreto, com seu traçado octogonal dividindo-se em oito sessões que circundam uma ampla sala de reuniões ao centro. As paredes eram fortes e resistentes constituídas de concreto armado com pelo menos 50 cm de espessura e reforçadas em alguns pontos por placas de chumbo. Todas as portas dentro das instalações do Caern lembravam portas automáticas de elevadores modernos e eram controladas por HAL, um dos espíritos Totem do Caern. No interior de suas instalações a maioria das paredes não se encontrava-se pintada de maneira convencional e exibia apenas o cinza do concreto nu, canos de metal expostos com fiação elétrica, telefônica e hidráulica, além, de grafites feitos por membros da Seita em alusão ao Totem do Caern ou aos Totens das diferentes matilhas que serviam a Seita.    

DIVISAS

As divisas eram delimitadas pelo cercania do Clube dos 200, que compreendia basicamente o que atualmente é designado como o bairro da Castanheira, essa área era mantida sob vigilância do Vigia do Caern, seu espírito aliado, Don Ratón e sua horda de gafflings do Rato. O Clube em si era mantido e administrado por parentes Andarilhos do Asfalto.  

PAISAGEM UMBRAL

Dentro das instalações do Caern dos Dormentes Cantantes havia pouca diferença entre o mundo físico e a penumbra, infelizmente poucos espíritos podiam ser encontrados além de gafflings do rato e da barata que perambulavam pelos cantos.

DEFESAS

Embora amplamente conhecida na época atual, a localização do Caern, desde sua criação até sua trágica queda, foi o segredo mais bem guardado pela seita da Marreta de Aço. O acesso ao Caern, ao longo de sua história, foi feito quase exclusivamente por Pontes da Lua abertas pelo totem do Caern em locais previamente determinados, que eram mudados com alguma regularidade. Estes locais eram chamados de “Pontos de Acesso” ou simplesmente “Buracos de Rato” e estavam localizados de forma estratégica em regiões ermas e sombrias da periferia da cidade, pensados para levantar o mínimo de suspeita. Nenhum Ponto de Acesso era instituído a menos de 200 metros da real localização do Caern, embora quase ninguém soubessem dessa orientação, e jamais haviam mais do que três Pontos de Acesso ativos de cada vez. Apenas os membros mais conceituados da Seita como o seu Líder, o Mestre de Rituais e o Vigia estavam cientes da real localização do Caern e além deles, apenas os líderes de Matilha eram informado sobre as localizações dos Pontos de Acesso e de suas mudanças periódicas.

Qualquer membro da Seita que tentasse alcançar as instalações do Caern, mesmo que soubesse exatamente onde encontrar um Ponto de Acesso ativo, teria que contatar o Espírito Totem do Caern através de um código pré-estabelecido, como digitar a sequencia numérica correta em um determinado orelhão ou fazer uma oferenda ao Totem do caern em um camburão de lixo específico, tal procedimento fazia o Totem do Caern abrir uma Ponte da Lua que levaria o interessado até um corredor estreito diante de um grande portão de aço reforçado onde podia-se notar, em alto relevo, a figura incrustada de um imenso sentinela com seis braços entalhado no próprio aço do portão, trata-se de Aríete, um espírito Guardião de Portais, encarregado de manter a Vigilância no Portão Principal de acesso às instalações do Caern, só após a verificação de digitais, íris e voz, o membro da Seita era autorizado a ingressar de fato nos domínios do Caern dos Dormentes Cantantes.

No interior das instalações do QG da Seita da Marreta de Aço, a Matilha dos Guardiões do Caern monitorava toda a movimentação nas cercanias através de câmeras ocultas estrategicamente posicionadas, algumas delas eram mantidas despertas e captavam até mesmo o que se passava na Penumbra local.   



CENTRO
O Coração do Caern dos Dormentes Cantantes, também era conhecido como a Toca do Rato, e contrastava, até certo ponto, com o restante das instalações. Tratava-se de um espaço relativamente amplo em forma trapezoidal onde a parede de fundo foi mantida sem a proteção de concreto ou placas metálicas, ali o solo que foi escavado para construção do Caern foi mantido exposto e apresentava-se entrecortado por raízes grosas como o braço de um fisiculturista, estas raízes se entrelaçavam até formar uma espécie de toca, onde podia-se encontrar abrigado o espírito totem do Caern, o Rato, e uma grande quantidade de ratos e baratas, bem como, suas contrapartes espirituais. Montes de oferendas como cartuchos usados de munição, presas de animais, ossos, medalhas, embalagens de pizza, jornais velhos, fotos, engrenagens e todo tipo de bugigangas, podiam ser encontrados por todo compartimento e surpreendentemente pareciam formar algum tipo de padrão. O local era úmido e possuía uma iluminação propositalmente precária. O acesso era restrito e só podia ser autorizado pelo Doutor, Mestre de Rituais da Seita, que acumulava também as funções de Vigia da Terra.  
LUGARES IMPORTANTES

Hall de Entrada (“A Sala de Teleporte”)

Todo visitante que conseguia encontrar um Ponto de Acesso ativo e obtinha sucesso em contatar o Espírito Totem do Caern era transportado para um corredor amplo em forma de funil que levava até o Portão Principal do Caern. O Corredor era amplo o suficiente para comportar confortavelmente vários Garou na forma Crinus, mas suas paredes de concreto armado especialmente grossas e reforçadas com placas de chumbo impediam o acesso as instalações do Caern por outro ponto que não fosse o imenso portão automático de Aço maciço onde podia-se ver esculpida a imagem imponente de um grande sentinela, maior que o um Garou na forma de batalha, com seis braços poderosos. Tratava-se de um Espírito Guardião de Portais conhecido pelos membros da seita como Aríete. Para atravessar o portão principal o visitante autorizado precisava se identificar através de impressão digital, voz e leitura de íris. Invasores não autorizados, além de ser capazes de burlar o mecanismo eletrônico que mantinha o maciço portão fechado, precisavam enfrentar o Espírito Guardião, um oponente poderoso, capaz de se materializar no plano físico para frustar qualquer tentativa de violação do Caern. 

Sala de Reuniões

Ao passar pela porta principal os visitantes estavam na Sala de Reuniões do Caern, um amplo espaço de convivência, com mais de 200m2, local tradicional das Assembleias dos Membros da Seita da Marreta de Aço. As paredes deste grande salão estavam cheias de grafites elaborados. De costas para o portão principal vários monitores de TV compunham um grande painel, formando um anteparo, onde era possível assistir qualquer canal de televisão do planeta. Uma imensa mesa de mármore em forma de lua crescente, bem diante da porta para a Toca do Rato se destacava entre a mobília da sala, atrás dela uma espécie de trono esculpido no mesmo mármore parteado constituía-se no lugar de honra destinado ao líder da Seita. Fliperamas, sofás, cadeiras e mesas de ping-pong, totó e bilhar completavam a decoração do local. 




Central de Segurança/Sala de Armas

Este era o reduto do Vigia do Caern, o centro nervoso do esquema de segurança da Seita. Vários monitores de TV exibiam imagens captadas pelas diversas câmeras de segurança instaladas no interior do Caern e cercanias, vários vídeos cassetes gravavam estas imagens, que em seguida eram catalogadas e arquivadas por um tempo estipulado pelo Vigia. Computadores e equipamentos eletrônicos permitiam aos Guardiões manterem-se permanente conectado ao mundo, realizar grampos telefônicos e monitorar escutas em geral, que permitiam uma quase onisciência sobre tudo que acontecia dentro das divisas Caern. HAL, um programa de computador desperto com Inteligência Artificial, auxiliava o Vigia do Caern e o Vigia da Terra a manterem o controle, monitorando o sistema de refrigeração, ventilação, bem como o sistema de escutas e câmeras de segurança. 
O Acesso a Central de Segurança era restrito ao Vigia, sua matilha de Guardiões e pessoas por ele autorizadas. 
A Sala de Armas só podia ser acessada través da Central de Segurança e contava com um variado arsenal, a maioria dele formado por armas de fogo dos mais diferentes calibres, explosivos e muita munição.  

Despensa/Depósito

Uma ala inteira do Caern era destinada ao depósito da Seita. Além do gerador de energia capaz de alimentar toda infraestrutura do Caern, ali era possível encontrar artigos diversos, desde água potável, material de higiene e limpeza além de lâmpadas e todo tipo de peça de reposição que se possa imaginar, além de vários tipos de alimentos. Havia até mesmo uma ampla câmara frigorífica que garantia um fornecimento de alimentos para a Seita inteira durante vários meses, talvez até mesmo alguns anos. O acesso ao depósito era permitido apenas ao pessoal autorizado pelo Vigia da Terra.

Alojamentos

A ala leste era onde ficavam os alojamentos, boa parte dos membros da Seita fazia do Caern seu lar e sempre havia espaço para aqueles que preferissem pernoitar na segurança que ele oferecia. Os alojamentos lembravam instalações militares, com diversos beliches e armários individuais, tudo feito em metal resistente. Os banheiros eram simples e limpos e ofereciam duchas quentes às matilhas exaustas que retornavam de missões perigosas. As autoridades do Caern possuíam um Alojamento a parte, que oferecia um pouco mais de conforto aos oficiais mais graduados, além de um pouco mais de privacidade.

Cozinha/Refeitório
Na ala oeste, próximo ao Depósito, ficava a cozinha industrial e o amplo refeitório que oferecia cinco refeições diárias e um cafezinho expresso a qualquer membro da seita interessado. Houve uma época em que a quantidade de parentes e Garou que frequentavam o Caern mantinham essa ala em pleno funcionamento, mas com as baixas sofridas pela seita pouco antes de sua queda havia pouco movimento neste setor.

Sala de Treinamento

A Sala de Treinamento comportava uma academia completa com aparelhos de musculação, várias esteiras e bicicletas ergométricas, além de um estande de tiros para a pratica dos membros da Seita. 


Biblioteca/Laboratório

Este era o reduto do Doutor, o Mestre de Rituais e Vigia da Terra do Caern. Dezenas de estantes com livros minuciosamente arrumados preenchiam quase todas as paredes do cômodo que contava também com bancadas com microscópios, estufas, vidrarias e outras bugigangas ainda mais estranhas.  

Salão dos Heróis

O salão dos heróis era um dos ambientes mais imponentes do Caern, com as paredes impecavelmente brancas e o piso de mármore, possuía ao longo de suas paredes placas comemorativas que prestavam homenagens às matilhas que haviam construído a história da Seita, além de servir de santuário e local de homenagem aos heróis caídos em batalha. Em local de destaque podia-se ver uma placa de metal e vidro com a foto da Matilha dos Predecessores, formada pelo lendário Ragabash William “HamerStell” MacCarty e os impuros Jonh “Fuma-como-o-Diabo” e Pierre “Forja-o-Próprio-Destino”. Em destaque também era possível observar as imagens de Nossa Senhora de Nazaré e do Arcanjo São Miguel em santuários que erguidos no meio do Salão.     

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